Os Mitos dos Óleos Essenciais

por Raquel Albuquerque Carvalho

Explorar o mundo dos óleos Essenciais: cuidados, critérios de qualidade e aromaterapia consciente.

Os Óleos Essenciais não são para brincar às bonecas!

É muito importante que todos aqueles que utilizam óleos essenciais saibam que não é por ser um “produto natural” que não vai fazer mal. Pois se for mal utilizado, pode provocar danos graves no seu utilizador. Não quero com isto assustar, mas sim alertar! Por isso aconselho, a quem tiver essa vontade, a procurar aconselhamento com Aromaterapeutas qualificados, cujo conhecimento profundo tem como principal objetivo ajudar as pessoas a reequilibrar o seu corpo.

Para iniciar/aprofundar este percurso bem e em segurança, vou partilhar uma série de critérios que para mim são indispensáveis quando escolho uma marca para trabalhar e a forma segura para a sua utilização. O meu intuito é que escolham de forma consciente e não apenas porque certa marca tem uma imagem muito apelativa… ou porque dizem que são os melhores e mais naturais ou até de grau terapêutico… porque toda a gente os usa ou porque tem um marketing fabuloso!

Critérios de qualidade na escolha de um óleo essencial:

  • Escolher OE que estejam em frascos castanho escuro ou azul escuro, para não permitir a entrada de luz solar.
  • A embalagem deve mencionar 100% puro e natural, pois muitas marcas, para tornar os produtos mais baratos, diluem os OE com óleos vegetais.
  • Mencionar apenas “natural” não dá qualquer garantia ou segurança; devemos procurar e usar os OE que tenham CERTIFICAÇÃO BIOLÓGICA, para termos a garantia da ausência de pesticidas. Procura sempre o logótipo de aromaterapia biológica na embalagem! [Incluir ícone bio, a folhinha verde como nas nossas garrafas]
  • A embalagem deve mencionar o nome da planta em Latim com o seu género, espécie e subespécie, bem como o seu quimiotipo.

Segurança no uso dos OE:

  • Apenas os OE Árvore de Chá (conhecido por Tea Tree), Lavanda e Hortelã podem ser aplicados diretamente puros na pele, sem serem diluídos.
  • Todos os outros OE devem ser diluídos num óleo vegetal biológico de 1ª pressão a frio, tal como amêndoas doces, macadâmia, graínha de uva, azeite, entre outros.
  • Nunca ingerir um OE sem ser diluído numa gordura (como por exemplo, óleo de coco); colocar um OE apenas em água e ingerir, vai danificar a mucosa gástrica.
  • Muitos OE são neurotóxicos, por isso não devem ser utilizados sem orientação de um Aromaterapeuta qualificado em grávidas, bebés, lactantes, crianças e pessoas com problemas neurológicos.

Ao utilizar os óleos essenciais com conhecimento e respeito, eles podem ser os nossos maiores aliados para uma saúde física, mental e emocional plena!

Um abraço muito aromático,

Raquel Albuquerque Carvalho

Naturopata, Aromaterapeuta Clínica, Engª Agrónoma especialista em plantas medicinais, Fundadora da Academia de Medicina Natural.

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